Name: Lierte Carlos Pastre
Date of Birth: 05/03/1973
Hometown: Cruzeiro Do Oeste
Family: Esposa – Soraia Regina Vicente Pastre (42 anos), Tatiana Fraga Pastre (18 anos), Taina Vicente Pastre (15 anos) e Andre Karlos Pastre (10 anos).
Experience as Athlete: Sociedade Esportiva Matsubara-PR, Sociedade Esportiva São Borja-RS, Esporte Clube Passo Fundo-RS, Toledo Futebol Clube-PR, Cascavel Futebol Clube-PR, Esporte Clube São Gabriel Da Palha-ES, Clube Atlético Fraiburgo-SC, Marcílio Dias-SC e Esporte Clube Tupã-SP. Exterior: Huracan Corrents (Argentina) e Grins Luzernia (Suíça).
Experience as a Coach: Clube Atlético Fraiburgo-SC, Sociedade Esportiva Mathiluta (Escolinha futebol Gian). Trabalhos em Sertaneja-PR e Rancho Alegre-PR, na Associação Trans Tim Esporte Porecatu-PR e no Esporte Clube Laranja Mecânica Arapongas-PR.
Lierte, como você chegou no EC Laranja Mecânica Arapongas?
Cheguei no Laranja Mecânica Arapongas através do ex-treinador, Fabio da Cunha (hoje no sub 20 do Avaí). Em 2011 passei um tempo no clube, mas agora voltei para permanecer.
Você jogou aqui e fora do país. Onde você jogou e quais são as diferenças?
Sim, por pouco tempo. Mas foi fundamental para mim ter essa experiência.
Na Argentina, em 1997, estive em um clube que não tinha uma estrutura boa, voltei logo. O clube passava por uma dificuldades financeiras muito grande e não dava condições para permanecer.
Na Suíça, estive em 2000. País muito limpo e as condições de trabalho são muito boas, tudo muito bem organizado, horários, material esportivo, campos impecáveis. A grande diferença com o Brasil no geral é isso: organização e profissionalismo.
Você trabalha com base. Porque você acha que tem este perfil, treinador de base?
Primeiramente, tive uma escola quando menino que foi sem dúvida a melhor do Brasil nos anos 80 e 90 (Matsubara/PR). Treinadores que me ensinaram a ser primeiro homem e ter uma conduta exemplar como pessoa. Segundo, gosto de trabalhar com a base. Tenho prazer em participar diretamente do desenvolvimento do atleta. Técnica, física, tática, disciplina e a mais importante, mental. A qual tenho hoje um excelente professor Ron Van Niekerk.
Porque um atleta com talento tem que jogar na Laranja Mecânica Arapongas e porque às vezes é melhor esperar para ir a um clube de nome?
Hoje, um grande talento que passa pelo Laranja Mecânica Arapongas, que tem o tempo ideal de treinamento e acredita na filosofia de trabalho que está sendo implantado aqui dificilmente voltará de um grande time. Aqui ele será atleta profissional, saberá das suas obrigações, terá todos os fundamentos do futebol e também terá a oportunidade de falar outro idioma, o Inglês.
Este ano alguns atletas saíram pelo EUA e outros estão saindo pelo American Soccer. O que você pensa sobre isso?
Sem dúvida é uma porta maravilhosa para jogadores novos, é importante para eles crescerem e futuramente entrar em centros maiores.
Porque na sua opinião um atleta com talento chega ou não chega no futebol de alto nível?
No Brasil há muitos talentos. Infelizmente, muitos não chegam por não serem totalmente profissionais, tanto dentro de campo como fora, acreditam em qualquer um que oferece mil reais. E esquecem as pessoas que trabalham a longo prazo, mas com objetivo traçado para uma carreira sólida.
Desde final de fevereiro está trabalhando ao lado de Ron Van Niekerk. Como está a cooperação?
Você quer ter o respeito do Ron. Trabalhe sério, seja profissional e cumpra seus horários. Se você fizer isto, sua cooperação está perfeita.
Morando longe da família é difícil. O que você falaria para os atletas sobre isso?
Quando você quer alguma coisa na vida, tem que abrir mão de outra (família). Quando você tem foco na vida, você é vencedor e aí você se realiza profissionalmente. Então você junta tudo, família e futebol.
O que você diria ao público que está lendo esta entrevista?
Pense “eu vou fazer”, “eu vou acertar”, “isso vai dar certo”. Risque a palavra derrota da sua vida!